O Aborto Induzido e suas Verdades Inconvenientes!

Saudações pessoal, eu espero que todos estejam muito bem e dispostos a ler estas mal traçadas linhas até o final!

Abordar uma questão tão polêmica é necessário: mesmo que na minha opinião todo este debate seja uma grande operação de desinformação para esconder as verdades inconvenientes que alimentam todo tipo de malfeitoria no nosso lindo Planeta e mais contribua para piorar a situação do ajude a melhorar a nossa qualidade de vida; já que pacificar esta questão de uma vez por todas é vital para o bem estar global.

Mesmo que estejamos muito longe de conhecer as leis naturais em sua totalidade, precisamos dividir o pouco que sabemos, principalmente quando podemos pacificar essas falsas polêmicas utilizando-nos de conceitos científicos básicos que eu nem imagino porque, ainda não alcançaram os debates sobre este assunto na grande mídia: sem ganhar nem exigir nada neste processo.

O que realmente interessa é que esse futuro planetário pacífico e maravilhoso chegará de uma forma ou de outra, mais rapidamente com harmonia e cooperação ou lentamente através de muitas crises, dores, guerras e sofrimentos. A escolha é nossa, sempre.

É importante entender que a Galáxia não vai parar de girar para atender aos desejos de quem quer que seja, para se adaptar a narrativa do político, líder ou influencer carismático da vez.

E um dos aspectos deste futuro que se descortinará em breve eu espero, vai ser a abolição do Aborto Induzido salvo quando a vida materna correr risco eminente de morte.

Eu me comprometo a trazer conceitos científicos simples: até porque além de eu estar longe de ser um pesquisador especializado, quem fala através de uma comunicação muito rebuscada e erudita não raras vezes espontaneamente se perde na forma e ‘esquece’ o conteúdo perdendo a eficiência e eficácia; quando não faz parte de um processo estudado e premeditado de desinformação.

Traçarei paralelos com outras situações e leis brasileiras aplicadas em situações semelhantes as situações previstas em leis para a ocorrência do aborto induzido que apesar de proibido legalmente de forma geral, além de ocorrer clandestinamente, é permitido em algumas exceções na lei brasileira.

Antes de entrar nas questões correlatas ao Aborto Induzido, as primeiras e mais importantes questões a se elucidar para se pacificar o entendimento das pessoas sobre esse tema, são: quando a vida começa a existir e se o acaso existe.

Sem se pacificar estas duas questões, todas as demais ficam sem o necessário embasamento, é como construir palácios sobre palafitas precárias: mais cedo ou mais tarde tudo desmorona por mais grandioso que seja o ‘empreendimento’: como podemos perceber nas notícias negativas que ocupam a maior parte de todos os noticiários diariamente.

Vamos começar pela segunda questão? Então, lembra-se quando a previsão do tempo começou a ser veiculada nos principais meios de comunicação? Volta e meia falhava fragorosamente! Não raras vezes era motivo de chacota. Conforme o entendimento científico assim como os meios computacionais evoluíram nas últimas décadas, a precisão das previsões atmosféricas aumentou bastante, não é mesmo?

Antes de continuar, retrocederemos algumas centenas de milhares de anos, daremos um passeio pelas estrelas e visitaremo o reino quântico para depois retomar o raciocínio?

O Homem de Neandertal entenderia os delicados e complexos processos físico-químicos que acontecem na atmosfera, a gigantesca quantidade de dados coletados em milhares de pontos ao redor do mundo que é processada em milissegundos que nos proporcionam as previsões precisas com muitos dias de antecedência? Provavelmente não, não é mesmo?

Só na nossa Galáxia, entre duzentas e quatrocentos bilhões de estrelas giram sincronicamente ao redor do centro galáctico, ignorando solenemente as três leis fundamentais da mecânica celeste descobertas por Johannes Kepler que nos permite prever com grande precisão o movimento dos planetas no nosso Sistema Solar que se torna cada vez mais lento conforme as suas órbitas se distanciam da estrela central; por acaso?

Saltando do macro para o micro, as mesmas dúvidas atualmente insolúveis acontecem na escala quântica! Átomos quanticamente pareados reagem instantaneamente a mudanças em um dos integrantes do par mesmo que estejam separados por centenas de milhares de anos-luz de distância nos extremos opostos da nossa galáxia.

Da mesma forma que o homem de neandertal não fazia a menor ideia de porque chovia ou nevava ao seu redor, nós temos muitos outros ‘mistérios’ para desvendar.

Então, mesmo eu não sabendo se você concorda comigo, as chances de qualquer coisa acontecer ao acaso são tão pequenas que nem merecem a nossa consideração: sendo muito mais provável que a nossa ignorância a respeito dos processos naturais envolvidos nos fenômenos que nos escapam ao entendimento induza a muitas pessoas a acreditar ao contrário, e assim, serem manobradas por outras tantas independente da qualidade das motivações, intenções e expectativas envolvidas.

E isso se confirma na questão da concepção humana: nem todos os óvulos fertilizados evoluem para formar um embrião: alguns se tornam uma massa de células disforme que não sobrevive muito tempo, nem todos os embriões evoluem para se tornarem fetos e assim por diante; e o mais importante: nenhum especialista em medicina ou cientista atualmente pode dizer com 100% de certeza o que acontecerá com esse ou aquele óvulo fertilizado, esse ou aquele embrião, etc. Tanto isso é verdade que nos tratamentos para aumentar a fertilidade humana, mesmo que o casal queira apenas um filho, os médicos das melhores instituições de saúde costumam implantar mais de um embrião no útero materno para maximizar as chances de sucesso.

Seguindo, quando há um embrião se desenvolvendo no útero materno, nada disso aconteceu por acaso! Notem que eu resumi muito o processo já que temos diversas etapas a serem vencidas no processo reprodutivo que não foram citadas; portanto nada disso acontece por obra pura e simples do destino como muitas pessoas orgulhosas, independente de qualquer outro fator, pressupõem.

Mesmo tendo acumulado grandes conhecimentos científicos, muitos estudiosos brilhantes apesar do discurso sempre humilde, na prática não admitem que ignoram muitas coisas ao interferir de forma definitiva e irrevogável nos destinos alheios!

Querem outro exemplo completamente diferente? Olhando pelo ponto de vista materialista, o corpo humano é uma máquina biológica incrível, não é mesmo? Agora pense comigo: algum utensílio, máquina ou edificação feita pelo homem, muito mais simples e menos sofisticada que o corpo humano é construída antes que um projeto detalhado tenha sido minuciosamente desenvolvido?

Faz sentido então especular que antes mesmo da concepção, já existia um ‘projeto’ perfeitamente desenvolvido para cada um de nós? Para mim faz porque eu não acredito em ‘mágicas’ e muito menos no acaso mesmo que muita coisa fuja do meu entendimento: e para vocês?

Ao mesmo tempo que pacificamos a segunda questão determinando mesmo que hipoteticamente que nada é por acaso; podemos utilizar este mesmo raciocínio para voltar para a primeira questão: quando começa a vida? Se seguirmos o raciocínio acima, é muito mais provável que a vida comece muito antes na fase de ‘projeto’ já mencionada do que depois dela, simplesmente porque não se faz um projeto sem objetivos, restrições, lista de recursos técnicos, humanos, materiais, etc: etapas anteriores à fase de projeto.

Vamos passar a próxima questão? Algumas ‘feministas’ afirmam que a mulher deveria ter liberdade de escolha absoluta sobre o seu corpo e tal: incluindo embriões e fetos se desenvolvendo no seu útero; portanto podem a qualquer tempo decidir retirar o embrião ou o feto em desenvolvimento no seu ventre sem dar satisfação a ninguém.

Antes de continuar eu gostaria de declarar que sempre que uma pessoa individualmente ou em grupo se declara desta ou daquela ‘tribo’, deste ou daquele partido político, desta ou daquela orientação filosófica ou mesmo religiosa como se estivesse em um patamar evolutivo, ético ou moral superior aos demais: na verdade está em um patamar inferior: como nos contam diversos exemplos históricos trágicos que resultaram em diversos genocídios: do nazi-fascismo ao comunismo, do racismo a xenofobia para ficar em poucos exemplos.

Note que tudo isso independe das motivações ou intenções dessas pessoas, grupos, sociedades, países, etc., que podem ser as melhores possíveis dentro do seu próprio conjunto de valores.

Na minha opinião pessoal, a mulher que pensa desta forma, comete o mesmo erro dos machões que se acham donos e senhores absolutos de tudo nos seus ‘territórios’. Sem contar que quem acha que tem o direito de fazer o que bem entender independente de qualquer coisa, cedo ou tarde transpassa a divisa onde começa o direito alheio: deixando a civilização e rumando para a barbárie conforme os exemplos históricos supracitados.

Voltando ao argumento que algumas mulheres utilizam que o seu corpo lhe pertence e portanto pode fazer o que bem entender, para desacreditá-lo de vez, temos primeiro que pacificar o que é o corpo da mulher e o que é da mulher.

Vamos entrar de ‘sola’ nestas importantes questões depois de uma breve introdução?

A minha avó nasceu nos anos vinte e embora fosse inteligentíssima era semi-analfabeta, nasceu em uma família humilde, enfrentou a morte precoce do pai, ajudou a mãe com os irmãos menores, com os do segundo casamento materno e não faltou amor para os irmãos de criação, e, corajosamente enfrentou o machismo da época que além de não permitir que trabalhasse fora embora excelentes ofertas não lhe faltassem, também ameaçou o seu sonho de ver todas as três filhas com o estudo que não teve a oportunidade de cursar. Não se deu por vencida: mantendo a família coesa trabalhou pacificamente por conta própria anos a fio lavando roupa para fora manualmente para que as três filhas estudassem e tivessem uma profissão e deu certo! Portanto eu entendo alguma coisa de feminismo ‘raiz’, não é mesmo?

Lembram-se da entrada de ‘sola’? Aqui vamos nós! Tanto a minha avó quanto a minha mãe já faleceram faz alguns anos, deixando os corpos que lhe serviram por várias décadas no cemitério. Então eu lhe pergunto, os corpos da minha avó e da minha mãe eram delas?

Peguei pesado? Espero que não porque todos nós vamos morrer, esse assunto não deveria assustar a mais ninguém e eu estou seguindo a mesma linha de raciocínio do exemplo do ‘projeto’, porém invertendo os extremos: da mesma forma que não faz sentido que a vida comece ‘apenas’ na concepção ou depois dela, igualmente não faz sentido que a mesma se extinga com o último suspiro do corpo a ser sepultado ou cremado.

A gente podia ficar aqui muitos parágrafos falando de experiências de quase morte, casos comprovados de reencarnação quando uma pessoa jovem revela conhecimento sobre fatos não documentados passados a muito tempo que não teria nenhuma condição de saber previamente, e por aí vai. Então eu espero que vocês tenham entendido a linha de raciocínio. Vamos tentar novamente?

O meu corpo é meu? O seu corpo é seu? Eu ‘desconfio’ que não, e você? Você prefere uma desconfiança que se aproxima dos conhecimentos que ainda ignoramos ou uma certeza que nos remete ao passado onde a qualidade de vida era muito inferior ao que temos hoje?

Mesmo depois desse trabalho todo, vamos supor que os nossos corpos sejam nossos para pensar no cenário mais desfavorável e materialista possível? O que define o que é ‘nosso’ ou não? Vamos supor que seja o DNA presente nas nossas células que distinga o que é o nosso corpo ou não? É justo? Espero que sim porque vamos em frente!

Voltando para as aulas de biologia do ensino médio, na concepção, cada gameta: óvulo e espermatozoide contribuem cada com 50% do código genético durante a concepção, certo? Então, desde o momento da concepção, já não seria a pequena célula iniciando as divisões celulares muito antes de se tornar um embrião um ser único, com DNA igualmente único? As poucas aulas de biologia que tive no ensino técnico me dizem que sim e as suas?

Sim, a pequena célula em desenvolvimento a caminho de se tornar um embrião precisa da mãe para ter uma chance de se desenvolver já que nada na Natureza dá ‘saltos’ em sua evolução ou ciclos de vida: a nascente discreta não se transforma em rio de grande porte em poucos metros. Precisamos lembrar que um óvulo fertilizado pode ser ‘implantado’ no útero de outra mulher, e em alguns casos bebês nascidos prematuros meses antes da data prevista para o nascimento pelos médicos sobrevivem, então não dependem totalmente do ventre da mãe biológica. Tudo isso me diz que este ser em formação está longe de ser parte do corpo materno ou mesmo uma propriedade única e absoluta da mãe biológica, você concorda?

Podemos dar por pacificado que o Abordo Induzido não deveria ser permitido indiscriminadamente, já que veta ao ser único e individual em formação o direito à vida? Espero que sim porque vamos passar ao próximo item da nossa lista onde na legislação brasileira temos o aborto induzido ‘justificado’ por má formação fetal.

Sabendo-se então que estamos longe de entendermos todos os processos e variáveis envolvidos no desenvolvimento de um embrião ou feto humano faz sentido terminar prematuramente uma vida, mesmo com deficiências orgânicas, lembrando que não há possibilidade de se reverter este ato?

Sim, o processo gestacional de um embrião ou feto com deficiências físicas envolve extremo sofrimento para todos nós, especialmente os orgulhosos que acham que tudo em que se envolvem é maravilhoso, tão próximo da perfeição quanto às suas expectativas; sendo desnecessário comentar que pensando desta forma estamos todos muito longe da realidade cósmica que nos cerca: o que sempre resulta em muita dor e sofrimento.

Quando nos conscientizamos que somos todos imperfeitos, que podemos nos envolver emocionalmente de forma positiva; sem apego, sem expectativas pessoais ou o desejo de agradar a terceiros; com tudo e todos que passam pelas nossas vidas: deixamos para trás a maior parte do sofrimento e passamos a aprender e evoluir de forma harmoniosa. Independente do que aconteça.

Eu e a minha esposa passamos por um aborto espontâneo na sétima ou oitava semana da nossa primeira gravidez! Inicialmente foi um grande sofrimento, muito triste, mas depois que nós dois passamos a nos sentir gratos pelas semanas de imensa alegria que tivemos a oportunidade de ter, conseguimos nos recompor, nos unir ainda mais com o objetivo de aumentar a família, conseguimos orientação médica já que pelo lado orgânico muito provavelmente o aborto aconteceu devido a insuficiência do hormônio que mantém a gravidez a partir do terceiro mês, e, um ano depois mais ou menos, a nossa linda filha nasceu super saudável e já está com quatro anos completados!

Se ainda restar alguma dúvida, é só conversar com pais de pessoas com algum tipo de deficiência e pergunte se eles abriram mão deste filho por um ano, um mês, um dia, uma hora que fosse! Eu lhe asseguro que a esmagadora maioria jamais abriria mão do filho por um segundo que fosse e declarará que se tornaram seres humanos muito melhores com todas essas experiências.

Não sabemos porque aquele embrião ou feto teve esta ou aquela má-formação; da mesma forma que o homem de Neandertal ignorava a meteorologia.

O que poucos sequer consideram, principalmente para aqueles que ainda não perceberam que a vida começa muito antes da concepção e vai muito além do túmulo é que aqueles meses, semanas, dias ou mesmo horas que o embrião ou feto com má formação passa no ventre materno, podem ter uma importância cósmica indescritível para aquele ser em formação, muito além da compreensão das pessoas que defendem a prática abortiva nesses casos e dos legisladores que as colocaram no nosso sistema legal.

Utilizando um exemplo histórico, sou apenas eu ou vocês também sentem repugnância quando lemos nos livros de história que os Espartanos na Grécia antiga eliminavam sumariamente as crianças com deficiência que não poderiam futuramente ter boa performance militar? Não estamos agindo de forma semelhante com a vida intra-uterina?

Fazendo um paralelo com outras leis, existe previsão para a eutanásia no nosso País? Não existe!

Pessoas com certidão de nascimento que sofrem de enfermidades graves, incuráveis, mesmo que passem por muitas dores e sofrimentos décadas a fio não podem ter as suas vidas abreviadas pelos médicos que as assistem ou qualquer outra pessoa, mesmo que o solicite voluntariamente segundo as nossas leis; mas, um embrião ou feto pode ter o seu desenvolvimento interrompido em caso de malformação orgânica? Faz sentido? Qual a diferença? Um ‘nasceu’ e tem Certidão de Nascimento e o outro não? Eu não vejo nenhuma e você?

Voltando para a lei, eu preciso mencionar que é absolutamente despropositado se colocar um limite de tempo fixo para que um feto com má formação tenha o seu desenvolvimento, a sua vida terminada definitivamente ou não. O que diferencia o feto com dois meses e trinta dias de outro com três meses completos de vida? Praticamente nada em termos evolutivos, então porque em um momento o feto está exposto ao perigo de ter a sua vida interrompida legalmente utilizando-se a infraestrutura que deveria existir para assistir a saúde das pessoas e no dia seguinte o mesmo feto está protegido pelo mesmo aparelho estatal?

Este é mais um dos comprometimentos que estão presentes em vários sistemas legais ao redor do mundo que estão longe de fazer sentido, especialmente quando se coloca a preservação da vida dos mais vulneráveis em primeiro lugar.

Você está percebendo como os argumentos e linhas de pensamento se confirmam? Pensando da forma que eu descrevo acima, as contradições desaparecem e as dúvidas se dissipam, e tudo passa a fazer sentido. Ou não?

Eu espero que tenhamos feito muitos progressos, porém, ainda temos alguns pontos para pacificar. Vamos lá?

Trataremos agora do aborto induzido em caso de estupro. Tema que além de complicado, toca profundamente os corações de todas as famílias. Nada justifica este tipo ou qualquer outro tipo de violência, o que é ainda mais lamentável em virtude de ser um ato hediondo, não é verdade?

Eu como marido e pai de uma linda menina, faço o meu melhor para resguardá-las de qualquer perigo e desta forma me solidarizo com todas as pessoas que passaram por essa violência ou qualquer outro tipo de agressão e suas consequências.

Dito tudo isso para evitar qualquer tipo de mal entendido, se realmente quisermos defender os mais indefesos, precisamos nos lembrar do que já pacificamos anteriormente! Nada é por acaso, a vida tem maior chance de ter começado antes da concepção do que após a mesma, a vida provavelmente não termina com o último suspiro físico, a vida independente de quanto dure ou em que condições aconteça tem um valor inimaginável para qualquer um de nós.

Depois de tudo o que já discutimos, ainda faz sentido executar-se o aborto induzido no feto que mesmo tendo sido concebido em uma ato de violência hediondo, encerra a vida de um ser humano individual com metade do DNA de cada genitor em formação?

Se você respondeu sim, esta resposta se deu muito provavelmente porque este tipo de crime pode despertar que o que nós temos de pior nos nossos íntimos, muita revolta e sentimentos negativos como o desejo de vingança que infelizmente podem resultar em outros atos tão ou mais covardes que o estupro em si como o extermínio de uma vida inocente em desenvolvimento intrauterino.

De qualquer forma, eu vou lançar um novo argumento! Existe pena de morte no Brasil? Se o próprio estuprador não pode receber essa pena capital e incivilizada na minha opinião, que não é prevista em lei por aqui porque entre outros motivos, uma vez que se execute a sentença em uma pessoa condenada injustamente a tal pena, não é possível reparar o erro legal; então é justo que o feto receber essa pena capital sem ter feito literalmente nada?

Como já foi citado, também no caso da gravidez concebida em um estupro não faz sentido o limite de três meses para se executar legalmente o aborto induzido!

Lembrando que no Brasil nenhuma mulher ou família é obrigada a criar os filhos biológicos e a qualquer momento pode recorrer ao sistema de assistência social. Sim, sabemos que estes mecanismos de proteção social, assim como diversos organismos e aparelhos estatais que deveriam proteger, cuidar da saúde e educar as crianças no Brasil estão muito longe de oferecer bons serviços: mas isso é justificativa para exterminar uma vida humana em desenvolvimento mesmo que seja fruto de um estupro?

Também é interessante mencionar que não existem soluções rápidas e práticas para situações complexas como a maioria das pessoas ou empresas que norteiam as suas ações no materialismo / imediatismo imaginam, o que sempre piora ainda mais uma situação difícil e nos leva a reduzir ainda mais a nossa qualidade de vida; mesmo que muitos não percebam desta forma por igualmente focar apenas no materialismo / imediatismo. De qualquer forma, a médio e longo prazo a dor e o sofrimento íntimo para os que escolhem encerrar a vida intrauterina prematuramente se revelam.

Como ninguém é obrigado a entender ou concordar com o que eu escrevo, eu vou me esforçar para clarificar a situação utilizando o que já discutimos anteriormente: se nada é por acaso e muito provavelmente há um projeto que nos antecede, é porque existem objetivos e requisitos a serem cumpridos não é mesmo? Seguindo esta linha de raciocínio, se a vida de qualquer um de nós é abreviada artificialmente, como fica o que foi programado anteriormente? Fica por fazer não é mesmo? E quanto vai ‘custar’ refazer o que ficou por fazer? Quem paga essa conta? É sempre muito mais caro, demorado e sofrido consertar ou terminar futuramente o que ficou inacabado do que fazer de uma vez, não é mesmo? Eu não quero pagar essa conta com todos os danos morais, materiais, juros e correções cósmicas e você? Quer?

Encerrando os casos particulares previstos na lei brasileira, temos os casos onde a vida da gestante corre perigo iminente e a equipe médica tem a difícil decisão de julgar necessária a retirada do embrião ou do feto para preservar a vida materna.

Precisamos levar em conta que a mãe é um organismo muito mais desenvolvido, pode ter outros dependentes e provavelmente será capaz de desenvolver outra gravidez no futuro. Portanto, não faz sentido arriscar a sua vida materna por um ser em estágio evolutivo ainda inicial; mas isso não deve ser licença para ações indiscriminadas baseadas em estatísticas gerais.

É público e notório que temos muitas gravidezes de risco aqui no Brasil e em todo o mundo, especialmente nos dois extremos da idade reprodutiva da mulher. Mas nada disso deve servir de justificativa para abortos induzidos sem os devidos diagnósticos que justifiquem essa medida extrema a ser tomada apenas caso não exista outra alternativa.

Nos encaminhando para as conclusões finais, quando as pessoas ficam sem argumentos ‘técnicos’, recorrem a outros empíricos como fez uma famosa jornalista de um importante canal de notícias na tv a cabo de alcance nacional, que no seu perfil particular no Twitter citou pesquisas de opinião que afirmam que o público é amplamente favorável a dar para a mãe o poder de vida ou morte sobre o embrião ou o feto que eventualmente esteja se desenvolvendo no seu ventre. Vamos ignorar por um momento todos os argumentos acima, vamos fingir que os desconhecemos por um momento, certo? Qual seria o resultado desta mesma pesquisa caso os embriões e fetos fossem consultados?

Difícil saber? Na minha opinião pessoal, especialmente para a minha pessoa que já viu o chocante vídeo de um feto lutando pela vida durante uma curetagem gravado através de um aparelho de ultrassom, é evidente que o resultado seria o oposto das pesquisas citadas pela famosa jornalista.

Também já temos estudos que comprovam que os fetos ‘reagem’ às emoções maternas e estímulos ambientais. Já possuem algum nível de consciência que aumenta conforme se desenvolvem. Com a metodologia certa, captando os sinais vitais dos fetos, seria sim possível 'perguntar' para eles a suas opiniões, mesmo que em situações genéricas devido as nossas limitações tecnológicas.

Lançando mão de outro exemplo, essas pesquisas me fazem lembrar do sombrio período histórico onde o Império Brasileiro se aproveitou do comércio e do serviço da mão-de-obra de seres humanos escravizados!

No período histórico citado, esta prática desumana era defendida pela maioria esmagadora da elite dirigente, dos principais fazendeiros e empresários neste período, tudo chancelado pelo poder religioso oficial e tido como essencial para o bem estar econômico do Império Brasileiro na época. Qual seria o resultado de uma pesquisa sobre o escravagismo entre os escravizados naquela época? Não precisa ser um grande estudioso de humanidades para imaginar o que aconteceria, não é mesmo?

Pois bem, quando finalmente a Abolição da Escravatura chegou ao nosso País que foi uma das últimas nações a fazê-lo depois de muita pressão internacional, apesar do Império ter igualmente caído, veio a República e com ela a emigração foi ainda mais incentivada: em pouco tempo a produção agrícola brasileira deu um salto em quantidade e qualidade; enterrando de vez o argumento de que a escravidão era essencial para o desenvolvimento da economia do nosso país.

A tendência é o mesmo acontecer quando o aborto induzido se tornar única e tão somente o último recurso para preservar a vida materna em casos de sérias complicações na sua saúde durante a gravidez: pacificará e tonará inertes poderosos interesses que ao invés de contribuir para um mundo cada vez mais próspero; fazem de tudo para obterem a maior parcela de poder temporal e os maiores lucros possíveis sem se importarem com o bem estar e a qualidade de vida das pessoas, e aposentará diversos políticos que mesmo que se posicionem a favor ou contra o aborto, na verdade estão a serviço dessas forças materialistas / imediatistas, fazendo uso demagógico desta questão para iludir, dividir e se aproveitarem ainda mais das pessoas vilmente manipuladas.

Outro argumento empírico muito utilizado é que os Países ditos ‘civilizados’ permitem a prática do aborto induzido legalmente, e portanto devem servir de modelo para o Brasil.

Eu lhe pergunto: são aqueles mesmos países civilizados que detém e/ou se utilizam de paraísos fiscais para lavar e movimentar quantidades de recursos sombrios inacreditáveis que potencializam empreendimentos criminosos em todo o mundo? Que aceitam depósitos e investimentos oriundos de operações financeiras criminosas de dirigentes corruptos de países em desenvolvimento ou de ditadores sanguinários? Aqueles mesmos países que vendem bilhões em armas para nações paupérrimas em guerra e se negam a ajudar aos refugiados fugindo destes mesmos conflitos?

Aqueles mesmos países que condenam o desmatamento no Brasil ao mesmo tempo que se beneficiam financeiramente da devastação que aqui acontece? Aqueles mesmos países que estão se estrangulando socioeconomicamente em uma sangrenta guerra por procuração utilizando-se de aparelhos de morte cada vez mais sofisticados e potentes, beirando um conflito nuclear?

Um detalhe importante: em virtude de permitirem o aborto induzido indiscriminadamente, a taxa de natalidade que já é baixa nestes países desenvolvidos cai ainda mais! Estão se sabotando e colocando a sua própria existência como países e cultura em risco por falta de crianças e jovens para levar adiante os seus legados para o futuro da humanidade.

Existem diversos outros exemplos sombrios envolvendo estes países, mas eu ‘acho’ que já temos dados suficientes para entender que esses países europeus não são uma referência tão positiva assim a ponto de serem ‘seguidos’ cegamente, e você?

A maioria dessas pessoas que defendem o aborto induzido são boas e bem intencionadas, mas não são páreo para uma rede internacional de hábeis demagogos hipócritas utilizando-se de quantias enormes de dinheiro a centenas de anos de contínuo investimento para dividir e dominar grande parte da humanidade direta ou indiretamente.

Você deve estar se perguntando, e o que esse ‘maluco’ pensa que é? Ele é páreo? Provavelmente você acha que não, não é mesmo? Mas pare para pensar um instante! Na hora que não se ganha nada diretamente no processo e você pára para pensar em quão pequenos nós somos diante do Universo que na prática é infinito para a nossa parca compreensão, não precisa ir muito ‘longe’ para constatar isso!

Lembra-se que existe um escudo magnético da Terra que nos protege da radiação solar que é um mecanismo fantástico que lança mão de quantidades inimagináveis de energia, não é verdade? Então se segure, porque a pouco tempo atrás foi descoberto pelas sondas Voyager 1 e 2 que o Sol também nos protege da radiação inter-estelar com o seu imenso poder magnético, muito maior e mais poderoso que o do nosso planeta, de radiação ainda mais intensa!

Se a gente mal consegue pagar as contas de fornecimento de energia que mantém alguns poucos aparelhos eletroeletrônicos e lâmpadas em funcionamento, quanto seria a conta do campo magnético da Terra? E do Sol? Seriam valores astronômicos, literalmente, não é mesmo? Mas nada disso nos é cobrado.

Assim podemos perceber o quanto somos protegidos cosmicamente o quão pequenas e mesquinhas são essas questões que artificialmente ainda atrasam tanto o nosso desenvolvimento planetário.

Longe de exigir mudanças de opinião de quem quer que seja, eu espero ter trazido reflexões úteis a todos a quem este material for disponibilizado por uma razão muito simples: a desvalorização da vida através da banalização do aborto induzido é apenas uma das chagas que assolam as nossas sociedades!

Tudo o que foi discutido aqui se aplica perfeitamente a diversas mazelas que assolam o nosso Planeta como as guerras bélicas, comerciais, culturais, a todo tipo de tráfico, e crime organizado!

Perceba que estas mazelas acontecem com a nossa colaboração direta ou indireta! As pessoas de forma geral não se conhecem, não se conectam nem consigo mesmas nem com a natureza à sua volta; resultando na busca da satisfação desses anseios íntimos ainda reprimidos e/ou ignorados por muitas pessoas através dos bens e experiências materiais, o que nunca dá bom resultado!

Precisamos ser mais humildes cosmicamente, expandir as nossas consciências para fazer correlações simples, porém importantes: se uma pessoa muitas vezes não consegue voltar de um mergulho no mar, países não podem com o clima, o que se dirá das forças galácticas a nossa volta que sem que a maioria perceba dirige os nossos destinos?

Como último argumento, esqueça, delete, ignore tudo o que discutimos até agora! Vamos recomeçar tudo do zero!

Todos nós fomos concebidos, evoluímos para embrião, nos tornamos fetos durante a gestação até nascermos; correto? Se você fosse um embrião ou um feto no útero materno, nessa fábrica amorosa de corpos para seres humanos muito além da compreensão de qualquer um de nós; você seria contra ou a favor de ser exterminado através de um Aborto Induzido?

Enquanto nós não nos comportamos como desejamos que se comportem conosco, o que exige que nos informemos e nos conheçamos cada vez mais profundamente, teremos muitas crises, conflitos e guerras; no assunto que discutimos acima e em todos os demais.

O filósofo Confúcio que viveu na China aproximadamente 500 anos antes de Cristo já trazia esses conceitos visando iluminar sombras muito semelhantes às que ainda nos ameaçam; e ele foi apenas um exemplo entre diversos outros que poderíamos ficar muito tempo citando.

Querem referências mais antigas ainda? Embora muitos atribuam esta frase ao filósofo Sócrates, o que estava escrito na entrada do Oráculo de Delfos na Grécia Antiga? “Conhece-te a ti mesmo”.

Portanto, no fim das contas, independente do seu seu grau de instrução, de que parte do planeta você seja, de que época tenha vivido, quando nós incorremos nessas escolhas lamentáveis como por exemplo o aborto induzido sem que a grávida tenha a sua saúde gravemente ameaçada, tudo isso se desdobra nesses conflitos irracionais que testemunhamos. Não foi por falta de aviso, foi?

Terminando este ensaio, me coloco à disposição para debater com quem quer que seja a respeito do que coloco aqui e quem sabe indicar mais detalhes, elaborar mais algum ponto que tenha ficado obscuro: é só entrar em contato.

Curtiram? Eu espero que sim e seja muito útil para todos que têm a mente aberta o suficiente para se permitirem essa nova forma de pensar que provavelmente já é realidade no íntimo delas e de muitas outras pessoas.

Quem deseje que este conteúdo chegue a mais pessoas, por favor compartilhe nas suas outras redes, dê o joinha e faça comentários com os seus pensamentos, dúvidas e críticas. Eu prometo responder colaborativamente da melhor forma que estiver ao meu alcance.

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Obrigado pela atenção e até a próxima interação!

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